quinta-feira, abril 28, 2005

Texto by Arnaldo Jabor

Os Gaúchos
por Arnaldo Jabor

O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.
Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.
Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.
É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"
Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la.
Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.
Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.
Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais.
Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).
Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País.
Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas.
O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!!rss) Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?
Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.
Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!


segunda-feira, abril 25, 2005

Texto by Arnaldo Jabor

Seja um idiota
por Arnaldo Jabor

A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre, putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahaha!... Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar.
Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios".
"Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche"!

quinta-feira, abril 21, 2005

Le Petit Prince

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

Le Petit Prince
Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, abril 19, 2005

Premio Stella Awards

O Stella Awards é um prêmio conferido anualmente aos casos mais bizarros de processos judiciais nos Estados Unidos.

O prêmio tem este nome em homenagem a Stella Liebeck, que derrubou café quente no próprio colo e processou, com sucesso, o McDonald's, recebendo quase 3 milhões de dólares de indenização.

Desde então, o Stella Awards existe como uma instituição independente, publicando - e "premiando" - os casos de maior abuso do já folclórico sistema legal norte-americano. Este ano, os vencedores foram:

5º. Lugar (empatado): Kathleen Robertson, de Austin, Texas, recebeu US$780.000,00 de indenização de uma loja de móveis, por ter tropeçado numa criancinha que corria solta pela loja e quebrado o tornozelo. Até aí, quase compreensível, se a criança descontrolada em questão não fosse o próprio filho da sra. Robertson.

5o. lugar (empatado): Terrence Dickinson, de Bristol, Pennsylvania, estava saindo pela garagem de uma casa que tinha acabado de roubar. Ele não conseguiu abrir a porta da garagem, porque a automação estava com defeito. Não conseguiu entrar de volta na casa porque a porta já tinha fechado por dentro. A família estava de férias e o sr. Dickinson ficou trancado na garagem por oito dias, comendo ração de cachorro e bebendo pepsi de um engradado que encontrou por ali. Ele processou o proprietário da casa, alegando que a situação lhe causou profunda angústia mental. Recebeu US$500.000,00.

4º. Lugar: Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, foi indenizado com US$14.500,00, mais despesas médias, depois de ter sido mordido na bunda pelo beagle do vizinho. O cachorro estava na coleira, do outro lado da cerca, mas ainda assim reagiu com violência quando o Sr. Williams pulou a cerca e atirou repetidamente contra ele com uma espingardinha de chumbo.

3º. Lugar: Um restaurante na Filadélfia foi condenado a pagar US$113.500,00 de indenização a Amber Carson, de Lancaster, Pennsylvania, após ela ter escorregado e quebrado o cóccix. O chão estava molhado porque, segundos antes, a própria Amber Carson havia atirado um copo de refrigerante no seu namorado, durante uma discussão.

2º. Lugar: Kara Walton, de Claymont, Delaware, processou o proprietário de uma casa noturna da cidade vizinha, por ter caído da janela do banheiro e quebrado os dois dentes da frente. Ela estava tentando escapar do bar sem ter que pagar o couvert (de US$3,50). Recebeu US$12.000,00, mais despesas dentárias.

1o. lugar: O grande vencedor do ano foi o sr. Merv Grazinski, de Oklahoma City, Oklahoma. O Sr. Grazinski havia recém comprado um Motorhome Winnebago Automático e estava voltando sozinho de um jogo de futebol, realizado em outra cidade. Na estrada, ele marcou o piloto automático do carro para 100 km/h, abandonou o banco do motorista e foi para a traseira do veículo preparar um café. Quase como era de se esperar, o veículo saiu da estrada, bateu e capotou. O sr. Grazinski processou a Winnebago por não explicar no manual que o piloto automático não permitia que o motorista abandonasse a direção. O júri concedeu a indenização de US$1.750.000,00, mais um novo Motorhome Winnebago. A companhia mudou todos os manuais de proprietário a partir deste processo, para o caso de algum outro retardado mental comprar
seus carros.

domingo, abril 17, 2005

Propaganda: 3M

Campanha da 3M para divulgar seu novo vidro de segurança.

Colocaram em um ponto de ônibus de Vancouver, Canadá, esse painel protegido por vidro que, aparentemente, está recheado com dinheiro de verdade.
Só que a mídia não foi colocada ali apenas para uma demonstração técnica do produto, e sim para observar a reação das pessoas e fazê-las comentar sobre o vidro.
Deu certo. O que se viu foram dezenas de pedestres tentando quebrar o tal Security Glass da 3M de qualquer maneira. Ninguém conseguiu, claro.
A cobertura da TV canadense foi maciça, que exibiu em telejornais pessoas dando até voadoras no painel. Algo que seria uma ação local, acabou ganhando fama no mundo inteiro.
No fim das contas, a 3M confiou no seu produto colocando dinheiro de verdade (ou não) dentro do painel e conseguiu com isso preciosos minutos de mídia espontânea na TV, jornais, internet e etc.

Créditos: Brainstorm#9

sábado, abril 16, 2005

A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos para você.

Um cientista de Phoenix no Arizona queria provar essa teoria, mas para tal precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências, conseguiu um em uma penitenciaria.
Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St. Louis no estado de Missouri onde existe a pena de morte executada em cadeira elétrica.
Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a ultima gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse.
Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.
O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Colocaram algo para não perceber visivelmente a "armação".
Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado.
Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que está caindo na vasilha de alumínio.
Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía.
O condenado acreditava que era seu sangue que está diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.
O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.

Essa história é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado. Quem sabe após ler essa história você comece a dar comandos positivos para sua MENTE porque quem pensa que venceu, já venceu... da mesma forma que, quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar. Somos o que pensamos e acreditamos ser. Lembre-se que você também tem: "O INFALÍVEL PODER NA SUA MENTE".

"Somos o que pensamos e acreditamos ser"

Há duas maneiras de viver a vida:
A 1ª: é viver como se nada fosse milagre.
A 2ª: é CONFIAR que na vida TUDO é um milagre.

sexta-feira, abril 15, 2005

Propaganda: Powa

Olha só que criativo este anúncio interativo criado por uma agência de publicidade da África do Sul para a People Opposing Women Abuse (Powa), uma ONG que luta contra o abuso sexual de mulheres.
Quando o leitor tenta folhear a página, percebe que as folhas estão coladas. É possível ver apenas parcialmente que há uma imagem de pernas femininas sob um lençol. Ao puxar a folha, o adesivo vai cedendo e rasgando a página. Aí, sim, é possível enxergar e entender o reclame.


Uma mulher nua deitada de pernas abertas e abaixo o título: "If you have to force, it's rape" ("Se você precisa forçar, é estupro"). Batizada como Force, a peça gráfica foi premiada com um Leão de Prata no Festival de Cannes 2003 e com Prata no Clio Awards.
Imagem by Brainstorm #9

quinta-feira, abril 14, 2005

Texto by Marina Colasanti

.: Mude :.

Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.
Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda!

Marina Colasanti

terça-feira, abril 12, 2005

Utilidade Pública

A estudante Gabriela Prado Maia Ribeiro, de 14 anos, teve a vida interrompida, durante um assalto no metrô da Tijuca. Era a primeira vez que a jovem saia sozinha de casa numa espécie de liberdade condicional imposta pela insegurança pública. Um de seus algozes, já havia sido preso e condenado, mas voltou para a rua beneficiado por uma brecha na lei.
A impunidade que matou Gabriela, mata pelo menos 105 inocentes por dia no Brasil.

Vamos dar um basta!
Vamos fechar as brechas da lei.
Nós podemos dar nossa colaboração, visitando o site, assinando a lista e divulgando aos nossos contatos. É rápido e não custa nada! Exercite sua cidadania! Encaminhe essa mensagem à pelo menos DEZ amigos.

O endereço do site é:
http://www.gabrielasoudapaz.org/

segunda-feira, abril 11, 2005

Song: Vivir sin aire - Maná

VIVIR SIN AIRE .:. Maná

Cómo quisiera
poder vivir sin aire
cómo quisiera
poder vivir sin agua
Me encantaría
quererte un poco menos
cómo quisiera
poder vivir sin ti
Pero no puedo
siento que muero
me estoy ahogando sin tu amor
Cómo quisiera
poder vivir sin aire
cómo quisiera
calmar mi aflicción
Cómo quisiera
poder vivir sin agua
me encantaría
robar tu corazón
Cómo pudiera
un pez nadar sin agua
cómo pudiera
una ave volar sin alas
Cómo pudiera
la flor crecer sin tierra
cómo quisiera
poder vivir sin ti
Pero no puedo
siento que muero
me estoy ahogando sin tu amor
Cómo quisiera
poder vivir sin aire
cómo quisiera
calmar mi aflicción
Cómo quisiera poder
vivir sin agua
me encantaría
robar tu corazón
Cómo quisiera
lanzarte al olvido
cómo quisiera
guardarte en un cajón
Cómo quisiera
borrarte de un soplido
me encantaría
matar esta canción

O importante diálogo entre os casais

O marido pergunta pra mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente essa noite?
A mulher responde :
- Boa idéia, você fica aqui em pé na pia lavando a louça e eu sento no sofá!!!!!



- Querida, vamos ter que começar a economizar.
- Tudo bem... Mas como?
- Aprenda a cozinhar e mande a empregada embora.
- Tá legal... Então aprenda a transar e pode dispensar o motorista.


- Sabe, querido, quando você fala me faz lembrar o mar...
- Puxa, amor, não sabia que te impressionava tanto...
- Não é que me impressione. É que enjoa.


Adão e Eva passeavam pelo Paraíso.
De repente o Adão pergunta:
- Eva, você me ama?
E a Eva, resmungando:
- E eu lá tenho outra escolha?


O cara pergunta para a mulher:
- Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito?
- Claro, querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira...


- Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou inteligente?
- Nem uma, nem outra, meu amor. Você sabe que eu só gosto de você.


Marido e mulher estão tomando cerveja num barzinho.
Ele vira pra ela e diz:
- Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando whisky sozinha?
Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso ela nunca mais parou de beber.
A mulher responde:
- Não diga bobagem. Ninguém consegue comemorar durante tanto tempo assim!

domingo, abril 10, 2005

Aleluia

Nem acredito que consegui por ordem no template do "Sopa de Letrinhas". Já tava quase a ponto de desistir, pois além de não conhecer muito bem os esquemas do blogger ainda tinha o problema de encontrar a imagem. Ok... eu sei que não ficou uma MARAVILHA, mas de todo ruim tbm não tá, né!?

sexta-feira, abril 08, 2005

Ditado chinês

"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, e, ao se encontrarem, eles trocam os pães, cada homem vai embora com um ... porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma idéia, e, ao se encontrarem, eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas..."

Sempre que possível troque idéias, elas esclarecem, acrescentam, ajudam, evoluem... ainda que você não precise, servirão para o outro.

terça-feira, abril 05, 2005

Texto by Arnaldo Jabor

Eu não gostava do Papa João Paulo II
Arnaldo Jabor

Escrevo enquanto vejo a morte do Papa na TV. E me espanto com a imensa emoção mundial. Espanto-me também comigo mesmo: Como eu estou sozinho! pensei.

Percebi que tinha de saber mais sobre mim, eu, sozinho, sem fé alguma,no meio desse oceano de pessoas rezando no Ocidente e Oriente. Meu pai, engenheiro e militar, me passou dois ensinamentos: ele era ateu e torcia pelo América Futebol Clube. Claro que segui seus passos. Fui América até os 12 anos, quando virei casaca para o Flamengo (mas até hoje tenho saudade da camisa vermelha, garibaldina, do time de João Cabral e Lamartine Babo) e parei de acreditar em
Deus.

Sei que de mortuis nihil nisi bonum (não se fala mal de morto), mas devo confessar que nunca gostei desse Papa. Por quê? Não sei. É que sempre achei, nos meus traumas juvenis, que Papa era uma coisa meio inútil, pois só dava opiniões genéricas sobre a insânia do mundo, condenando a maldade e pedindo uma paz impossível, no meio da sujeira política.

Quando João Paulo entrou, eu era jovem e implicava com tudo. Eu achava vigarice aquele negócio de fingir que ele falava todas as línguas. Que papo era esse do Papa? Lendo frases escritas em partituras fonéticas...

Quando ele começou a beijar o chão dos países visitados, impliquei mais ainda. Que demagogia! reinando na corte do Vaticano e bancando o humilde...

Um dia, o Papa foi alvejado no meio da Praça de São Pedro, por aquele maluco islâmico, prenúncio dos tempos atuais. Eu tenho a teoria de que aquele tiro, aquela bala terrorista despertou-o para a realidade do mundo. E o Papa sentiu no corpo a desgraça política do tempo. Acho que a bala mudou o Papa. Mas fiquei irritadíssimo quando ele, depois de curado, foi à prisão perdoar o cara que quis matá-lo. Não gostei de sua infinita bondade com um canalha boçal. Achei falso seu perdão que, na verdade, humilhava o terrorista babaca, como uma vingança doce. E fui por aí, observando esse Papa sem muita atenção. É tão fácil desprezar alguém, ideologicamente...

Quando vi que ele era reacionário em questões como camisinha, pílula e contra os arroubos da Igreja da Libertação, a não pensei mais nele... Tive apenas uma admiração passageira por sua adesão ao Solidariedade do Walesa mas, como bom materialista, desvalorizei o movimento polonês como idealista, com um Walesa meio pelego. E o tempo passou.

Depois da euforia inicial dos anos 90, vi que aquela esperança de entendimento político no mundo, capitaneado pelo Gorbatchev, fracassaria.

Entendi isso quando vi o papai Bush falando no Kremlin, humilhando o Gorba, considerando-se vitorioso, prenunciando as nuvens negras de hoje com seu filhinho no poder. Senti que o sonho de entendimento socialismo-capitalismo ia ser apenas o triunfo triste dos neo-conservadores. O
mundo foi piorando e o Papa viajando, beijando pés, cantando com Roberto Carlos no Rio.

Uma vez, ele declarou: A Igreja Católica não é uma democracia. Fiquei horrorizado naquela época liberalizante e não liguei mais para o Papa de direita.

Depois, o Papa ficou doente, há dez anos. E eu olhava cruelmente seus tremores, sua corcova crescente e, sem compaixão alguma, pensava que o Pontífice não queria largar o osso e ria, como um anticristo.


Domingo de Páscoa, última aparição pública do PapaAté que, nos últimos dias, João Paulo II chegou à janela do Vaticano, tentou falar... e num esgar dolorido, trágico, foi fotografado em close, com a boca aberta, desesperado. Essa foto é um marco, um símbolo forte, quase como as torres caindo em NY. Parece um prenúncio do Juízo final, um rosto do Apocalipse, a cara de nossa época. É aterrorizante ver o desespero do homem de
Deus, do Infalível, do embaixador de Cristo. Naquele momento, Deus virou homem.
E, subitamente, entendi alguma coisa maior que sempre me escapara: aquele rosto retorcido era o choro de uma criança, um rosto infantil em prantos! O Papa tinha voltado a seu nascimento e sua vida se fechava. Ali estava o menino pobre, ex-ator, ex-operário, ali estavam as vítimas da guerra, os atacados pelo
terror, ali estava sua imensa solidão igual à nossa. Então, ele morreu. E ontem, vendo os milhões chorando pelo mundo, vendo a praça cheia, entendi de repente sua obra, sua imensa importância. Vendo a cobertura da Globo, montando sua vida inteira, seus milhões de quilômetros viajados, da África às favelas do Nordeste, entendi o Papa. Emocionado, senti minha intensíssima solidão de ateu. Eu estava fora daquelas multidões imensas, eu não tinha nem a velha ideologia esfacelada, nem uma religião para crer, eu era um filho abandonado do racionalismo francês, eu era um órfão de pai e mãe. Aí, quem tremeu fui eu, com olhos cheios d'água. E vi que Karol Wojtyla, tachado superficialmente de conservador, tinha sido muito mais que isso. Ele tinha batido em dois cravos: satisfez a reacionaríssima Cúria Romana implacável e cortesã e, além disso, botou o pé no mundo, fazendo o que italiano algum faria: rezar missa para negões na África e no Nordeste, levando seu corpo vivo como símbolo de uma espiritualidade perdida. O conjunto de sua obra foi muito além de ser contra ou a favor da camisinha. Papa não é para ficar discutindo questões episódicas. É muito mais que isso. Visitou o Chile de Pinochet e o Iraque de Saddam e, ao contrário de ser uma adesão alienada, foi uma crítica muito mais alta, mostrando-se acima de sórdidas políticas seculares, levando consigo o Espírito, a idéia de Transcendência acima do mercantilismo e ditaduras. E foi tão moderno que usou a mídia sim, muito bem, como Madonna ou Pelé.

E nisso, criticou a Cúria por tabela, pois nenhum cardeal sairia do conforto dos palácios para beijar pé de mendigo na América Latina. João Paulo cumpriu seu destino de filósofo acima do mundo, que tanto precisa de grandeza e solidariedade.

Sou ateu, sozinho, condenado a não ter fé, mas vi que se há alguma coisa de que precisamos hoje é de uma nova ética, de um pensamento transcendental, de uma espiritualidade perdida. João Paulo na verdade deu um show de bola.

segunda-feira, abril 04, 2005

Brasileiros Pocotó


"O jumento e o cavalinho - eles nunca andam só - quando sai para passear - levam a égua Pocotó - Pocotó, Pocotó, pocotó - minha egüinha Pocotó".

Luciano Pires, Diretor de Comunicação da Dana Corporation, é autor de um ótimo livro, do qual emprestei o título deste editorial, "Brasileiros Pocotó - Reflexões sobre a mediocridade que assola o Brasil" (Ed. Panda Books). Em sua contra-capa, ele escreve o seguinte:

"Você liga a televisão e não se conforma com o baixo nível da programação?
Abre o jornal e só encontra notícias superficiais e sensacionalistas?
Liga o rádio e parece estar ouvindo sempre a mesma música? Ruim?
Chama um 'profissional' para fazer um conserto em sua casa e o resultado é um desastre?
No trabalho, sente a solidão de não ter interlocutores? As conversas são rasas, os temas superficiais? Vê seus filhos decorando a mesma tabela periódica que você decorou anos atrás?
Você tem a sensação de que o Brasil está ficando burro?
Pois eu, sim! Daí este livro".


Muito bem. Foi disso que lembrei quando, dia desses, um amigo meu encaminhou um texto de autoria de Roberto Reccinella , que dizia: "Na terça-feira, dia 22/02, a Rede Globo recebeu 29 milhões de ligações do povo brasileiro votando em algum candidato para ser eliminado do Big Brother. Vamos colocar o preço da ligação do 0300 a R$ 0,30. Então, teremos R$ 8.700.000,00. Isso mesmo! Oito milhões e setecentos mil reais que o povo brasileiro gastou só nesse paredão. Suponhamos que a Rede Globo tenha feito um contrato 'fifty to fifty' com a operadora do 0300, ou seja, ela embolsou R$ 4.350.000,00. Repito, somente em um único paredão...".
Alguém poderia ficar indignado com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as contas dessas empresas. Mas o "x" da questão, caro(a) leitor(a), não é esse. É saber que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta; mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, conseqüentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.
Certa está a Rede Globo. O programa BBB dura cerca de três meses. Ou seja, o sábio público tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações. Aliás, algo muito natural para quem gasta mais de oito milhões numa só noite! Coisa de país rico como o nosso, claro. Nem o Unicef, quando faz o programa Criança Esperança com um forte cunho social, arrecada tanto dinheiro. Vai ver deveriam bolar um "BBB Unicef". Mas tenho dúvidas se daria audiência. Prova disso é que na Inglaterra pensou-se em fazer um Big Brother só com gente inteligente. O projeto morreu na fase inicial, de testes de audiência. A razão? O nível das conversas diárias foi considerado muito alto, ou seja, o público não se interessaria.
Programas como BBB existem no mundo inteiro, mas explodiram em terras tupiniquins. Um país onde o cidadão vota para eliminar um bobão (ou uma bobona) qualquer, mas não lembra em quem votou na última eleição. Que simplesmente anula seu voto por não acreditar mais nos políticos deste País, mas que gasta seu escasso salário num programa que acredita de extrema utilidade para o seu desenvolvimento pessoal. Que vota numa legenda política sem jamais ter lido o programa do partido, mas que não perde um capítulo sequer do BBB para estar bem informado na hora de PAGAR pelo seu voto. Que eleitor é esse? Depois não adianta dizer que político é ladrão, corrupto, safado, etc. Quem os colocou lá? Claro, o mesmo eleitor do BBB. Aí, agüente a vitória de um Severino não-sei-das-quantas para Presidente da Câmara dos Deputados e a cara de pau, digo, a grande idéia dele de colocar em votação um aumento salarial absurdo a ser pago pelo contribuinte.
Mas o contribuinte não deve ligar mesmo, ele tem condições financeiras de juntar R$ 8 milhões em uma única noite para se divertir (?!?!), ao invés de comprar um livro de literatura, filosofia ou de qualquer assunto relevante para melhorar a articulação e a auto-crítica...
Há uma frase de Robert Savage que diz: "Há mais pessoas dispostas a pagar para se entreter do que para serem educadas". E é verdade, a Globo sabe disso! Quantas pessoas você conhece que desistiram de cursar uma faculdade porque acharam o preço muito alto? Pergunte a uma criança quantos nomes de bichinhos de desenhos japoneses e funções das personagens de jogos de computador ela conhece. Você vai perder a conta. Mas se perguntar quem foi Monteiro Lobato, como se escreve "exceção" ou quanto é seis vezes três, ela vai titubear.
Para piorar ainda mais o cenário dos próximos anos, cito um ditado chinês: "Se você quer educar uma criança, comece pelos avós dela".
Voltando ao parágrafo original desse editorial, o autor do livro comenta num dos primeiros capítulos o surgimento, há cerca de quarenta anos, do MNMB (Movimento Nacional pela Mediocrização do Brasil). Pois é, nem Stanislaw Ponte Preta e seu Febeapá (Festival de Besteira que Assola o País) imaginariam que a coisa iria piorar. E piorou. Sabe por quê? Porque o brasileiro quer. Chega de buscar explicações sociais, coloniais, educacionais. Chega de culpar a elite, os políticos, o Congresso. Olhemos para o nosso próprio umbigo, ou o do Brasil. Chega de procurar desculpas quando a resposta está em nós mesmos. A Rede Globo sabe muito bem disso, os autores das músicas Egüinha Pocotó, O Bonde do Tigrão e assemelhadas sabem muito bem disso; o Gugu e o Faustão também; os gurus e xamãs da auto-ajuda idem.
Não é maldade nem desabafo não, é constatação.

domingo, abril 03, 2005

As frases mais ouvidas antes de morrer

01- "Atira se for homem!"
02- "Atravessa correndo que dá."
03- "Fica tranqüilo que este alicate é isolado"
04- "Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão"
05- "Essa camisa do Palmeiras não é minha não...eu sou corintiano como vocês"
06- "Adoro essas ruas pois são super tranqüilas"
07- "Tem certeza que não tem perigo?"
08- "Meu sonho sempre foi saltar de para-quedas. E neste instante vou realizá-lo. E eu mesmo o dobrei!"
09- "Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo"
10- "Confie em mim"
11- "Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência"
12- "Capacete? Imagina...., tá calor"
13- "Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer"
14- "Deixa comigo"
15- "Você é grande mas não é dois!"
16-"Vamos lá que não tem erro"
17- "Pode mexer. É Pitbull, mas é mansinho".

sexta-feira, abril 01, 2005

Dia dos bobos = piada boba

PIADINHA INFAME, PORÉM BOA...
O porquê do tracinho no 7

Um fato verídico: Explicação sobre o porquê de certas pessoas fazerem aquele traço horizontal no meio do algarismo 7 (que, como se vê aqui, não deve tê-lo).
Conta a lenda que uma multidão estava reunida aos pés do Monte Horeb para ouvir os 10 mandamentos proclamados por Moisés, quando, ao chegar ao sétimo mandamento, ele disse em alto e bom som: "Não cobiçarás a mulher do próximo!". A multidão instantaneamente gritou, num sonoro coro: "CORTA O SETE, CORTA O SETE!".